


A Escola do Pirambu é mais do que um espaço de arte; é um legado cultural profundamente enraizado na história de Fortaleza, criado a partir da inspiração do renomado artista Chico da Silva . Com suas composições fabulosas, Chico da Silva revolucionou a arte brasileira, transformando mitos e animais fantásticos em expressões artísticas que conquistaram o reconhecimento nacional e internacional. Entre suas conquistas mais notáveis, está a menção honrosa na Bienal de Veneza de 1966.
O projeto da Escola do Pirambu nasceu com o objetivo de preservar e perpetuar essa herança artística única. Através da curadoria de Flávia Muluc e dos artistas discípulos de Chico, como Babá , Chica da Silva , Claudionor , Ivan , e Garcia , a escola promove exposições, workshops e diálogos culturais que celebram as raízes da arte popular e a originalidade dessa vertente artística.
Com o apoio do Instituto Ecocult e de diversas instituições culturais, a Escola do Pirambu se destaca como um ponto de encontro para artistas, críticos de arte e o público em geral, fomentando descobertas, diálogos e novos olhares sobre a arte visual no Brasil. O projeto também contém seminários e lançamentos de catálogos bilíngues, ampliando o alcance da herança deixada por Chico da Silva e seus discípulos.
Foi década de 1960 que Chico da Silva fundou a Escola do Pirambu. Após abandonar seu cargo na Universidade Federal do Ceará (UFC), Chico seguiu seu coração e abriu seu “ateliê” que logo cativaria parte da juventude local, atraída pela sua arte.
Com isso, a Escola do Pirambu rapidamente se tornaria uma experiência de arte coletiva extremamente importante pois, além de oferecer um espaço de formação e produção artística, passaria também a gerar renda e difundir a cultura da comunidade que retribuiria, provocando mudanças significativas na pintura de Chico através dos seus moradores que logo comporiam a escola e incorporariam a ela parte dos estilos e temáticas que desenvolveriam ali.
Entre os artistas que integraram a Escola do Pirambu estavam Babá (Sebastião Lima da Silva), Chica da Silva (Francisca Silva) – filha de Chico da Silva –, Claudionor (José Claudionor Nogueira), Ivan (Ivan José de Assis) e Garcia (José dos Santos Gomes). Cada um trouxe sua própria visão e criatividade, contribuindo para a riqueza e diversidade da escola.
Dito isso, torna-se importante ressaltar que a Escola do Pirambu não foi apenas um local de aprendizado e criação, foi também um movimento que transformou histórias e revitalizou a arte popular. Graças a isso, o legado de Chico da Silva e dos artistas da Escola do Pirambu continua vivo, inspirando novas gerações e destacando a importância da arte enquanto sopro de beleza e vida.


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Estamos profundamente gratos pelo apoio e entusiasmo de cada um de vocês que vieram apreciar e celebrar a rica história da Escola do Pirambu. Foi uma honra ter podido compartilhar esse legado cultural com todos vocês.
Sua presença e participação fizeram dessa exposição um verdadeiro sucesso! Continuaremos a promover a arte de Chico da Silva e seus discípulos, Babá, Chica da Silva, Claudionor, Ivan e Garcia, de modo que ela alcance os espaços e prestígio que lhe são devidos.
No mais, muito obrigado e VIVA A ESCOLA DO PIRAMBU!
Um projeto apoiado pelo IX Edital das Artes de Fortaleza – Secultfor (Lei Nº 10.432/2015) Apoio Institucional: Secultfor, Instituto Iracema e Centro Cultural Belchior Agradecimentos: Alexandra Mollof Fine Art, Instituto Mirante, Museu da Imagem e do Som do Ceará, Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará e Pinacoteca do Ceará Realização: Instituto Ecocult









